quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Amazonas tem aumento de 761% no número de focos de incêndios e queimadas

Um total de 844 focos de incêndios e queimadas foi registrado no Amazonas, entre 1º de janeiro e 10 de fevereiro deste ano (Márcio Silva)
Um total de 844 focos de incêndios e queimadas foi registrado no Amazonas, entre 1º de janeiro e 10 de fevereiro deste ano (Márcio Silva)

A Defesa Civil do Estado apresentará prognóstico da estiagem e das queimadas e anunciará os municípios em Situação de Emergência e Alerta e as medidas que serão adotadas para minimizar os desastres Um total de 844 focos de incêndios e queimadas foi registrado no Amazonas, entre 1º de janeiro e 10 de fevereiro deste ano, aumento de 761% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando ocorreram 98 sinistros, segundo o Sistema de Monitoramento de Queimadas por Satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

RESUMO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA E FISCALIZAÇÃO REALIZADAS EM 2015



Em 2015, apesar de algumas dificuldades ocorridas no primeiro semestre, os Kayapó Menkragnoti empenharam-se na defesa de seu território, realizando inúmeras ações de vigilância nos pontos vulneráveis Terras Indígenas Baú e Mekrangnoti.
O destaque em 2015 foi o estreitamento das relações entre Instituto Kabu e IBAMA, onde grande parte das ações de vigilância e fiscalização tiveram o apoio de fiscais, potencializando o combate às atividades ilícitas no interior das TIs, fundamentalmente extração ilegal de madeira.
Ao longo do ano passado, foram realizadas 15 ações de vigilâncias, sendo 04 fluviais, 05 Terrestres e 06 vigilâncias aéreas, grande parte destas no limite territorial oeste das terras indígenas, ao longo do rio Curuá e Curuaés (Pitxatxa), totalizando cerca de 5.210 quilômetros percorridos. Como nos anos anteriores, na Terra Indígena Baú, as ações concentraram-se no rio Curuá e nos 05 garimpos presentes no interior da TI, sendo eles: Pista Velha, Pista Nova, Novo Horizonte, Nova Esperança e Coringa. Já na Terra Indígena Menkrangnoti, as ações ocorreram frequentemente ao longo do rio Pitxatxa, entre as aldeias Krãbàri, Pyngraitire, Pykatoti, Kawatum e principalmente na aldeia Krimej onde ocorreu invasão e extração ilegal de madeira por pessoas advindas do distrito de Castelos dos Sonhos, município de Altamira.